quarta-feira, 9 de abril de 2014

AS MULHERES E O MUNDO PÚBLICO


   Se partirmos do pressuposto de que as grandes transformações ocorrem no espaço público; e se estivermos dispostas a mudar o mundo que se anuncia sombrio e triste, não há outro jeito: precisamos caminhar na direção do espaço público. A despeito do valor e da importância do espaço privado, onde se origina o ser e onde a mulher reinou soberana até praticamente os tempos atuais, a ordem agora é dar o pulo.
     O espaço público, apesar dos esforços e das conquistas das mulheres, ainda é um lugar predominantemente ocupado por homens e, portanto, regido por valores masculinos, dentre eles a ousadia, a competição, a racionalidade, a rivalidade, o poder. O homem construiu este mundo movido por tais atributos e continua fascinado pelo poder, poder que, sem medida, tornou-se perigoso e maléfico à toda a humanidade.
      Esse mundo que estava por ser, já foi; e a prosseguir assim, sem limites, logo terá sido. E é por essas e outras razões, que precisamos dar o pulo firme, sair do espaço privado e marcar presença no espaço público, lá, onde as coisas acontecem. Sem perder a ternura – porque ternura, cooperação, determinação, intuição, sensibilidade fazem parte da alma feminina –, temos que avançar e avançar é ocupar espaços na vida pública. E ocupar espaços na vida pública é exercer a militância política, é servir no legislativo, no executivo, no judiciário, no partido, no sindicato, no mundo onde as decisões que são tomadas devem mudar, para melhor, a vida das pessoas e o curso da humanidade.

Mulheres, o mundo público precisa de nós!

Tieza Lemos Marques
Assistente social aposentada, jornalista, radialista, vereadora pelo PSDB
em Araçatuba – SP; integrante do movimento de mulheres do PSDB

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