Petrobrás, a menina dos olhos da economia do Brasil. Empresa que é referência mundial. A queridinha da Bolsa de Valores. Suas ações sempre constituíram o maior peso em índices como o IBOVESPA, dada a sua grande importância no mercado de ações, todo bom investidor tem ações da Petrobrás na composição de sua carteira.
As maiores potências do mundo dariam tudo para ter os recursos de petróleo, que a Petrobrás administra em nosso país. No entanto, nosso governo conseguiu a façanha de destruir nossa maior fortuna. Uma ação da Petrobrás em 03/01/2011 valia R$ 24,43, três anos depois, em 27/03/2014, passou a valer R$ 15,57. Em 2010 a Petrobrás ocupava o 12ª lugar no ranking das maiores empresas do mundo. Hoje, em 2014 essa posição caiu para 120ª lugar.
Agora, veja como é possível acabar com uma grande estatal, em 10 passos:
1) Se eleja Presidenta da República, depositando em si, a esperança de toda uma nação.
2) Dê a sorte de herdar do seu ”companheiro” antecessor, uma empresa em franco progresso, com recentes descobertas de novas reservas estimadas em bilhões de barris de petróleo do tipo alta qualidade, além de um outro negócio bilhonário chamado pré-sal.
3) Use a maior empresa do país, a Petrobrás, como cabide de empregos, colocando em cargos altamente técnicos, “companheiros” sem nenhuma qualificação para isso.
4)Use-a para conchavos políticos, troca de apoio, para fortalecer sua base aliada.
5) Administre a empresa como se estivesse jogando “Banco Imobiliário”. Não leia contratos e ignore os extensos pareceres técnicos, são muito chatos e cansativos. Afinal de contas que manda lá é você mesmo.
6) Aceite subornos, propinas, superfature, extravie de todas as formas, já que a conta para pagar é alta, você precisa beneficiar a todos que te ajudaram chegar lá. Explore ao máximo o seu “encantado pote de ouro”.
7) Não repasse nenhum benefício para o povo. Continue reajustando os preços dos combustíveis, ignore o fato de ser autossuficiente em Petróleo, aja como sempre, afinal o povo está acostumado a pagar sem questionar.
8) Compre uma refinaria no exterior (Pasadena) e, ”pague” por ela 10 vezes mais do que realmente vale.
9) Não ligue para as opiniões dos especialistas, dos jornalistas, da imprensa estrangeira, afinal de contas o povo não lê jornais e está preocupado com a decisão do BBB.
10)O mais importante de tudo, impeça a todo custo, a realização de uma CPI envolvendo a Petrobrás, você precisa garantir sua reeleição e continuar a sua saga: a de quebrar o país além de investir em nossos “hermanos” como, Cuba, Paraguai, Bolívia e Venezuela.
São muitos os escândalos, Pasadena é apenas um deles. Podemos citar também a venda da refinaria San Lorenzo na Argentina, que está sob investigação da Polícia Federal. Há denúncias de pagamento de comissão de 10 milhões de dólares a lobistas.
Outro caso é da Refinaria de Abreu e Lima, em Pernambuco que está sob investigação do TCU – Tribunal de Contas da União, por suspeita de superfaturamento.
Sem falar que após a realização de uma auditoria, a Petrobrás reduziu contratos com a Odebrecht de 840 milhões de dólares para quase a metade, 480 milhões de dólares. Também sob investigação.
O mais recente escândalo é a denúncia de que funcionários da Petrobrás receberam 30 milhões de dólares da empresa holandesa SBM offshore, para aprovar contratos bilionários.
Enquanto trata de sucatear o próprio país, a presidente Dilma recebe o título de “mãezonha” para cubanos, paraguaios, bolivianos, venezuelanos e equatorianos, além de africanos. Pois através do BNDES, da Petrobrás e do Itaipu Binacional, o governo brasileiro investe pesado nesses países. Recentemente, Dilma inaugurou um porto em Cuba, com US$ 682 milhões financiados pelo BNDES. O banco oferece mais R$ 1,2 bilhão em crédito ao governo cubano.
É assim que Dilma age, madrasta para nós e mãe dos nossos “hermanos”.
Fontes de pesquisa:
http://veja.abril.com.br/blog/impavido-colosso/o-declinio-da-petrobras-na-era-dilma-rousseff/
http://www.fabiocampana.com.br/2014/01/dilma-e-uma-maezona-para-cuba-paraguai-bolivia-venezuela/
Karina Kramer (Ver Quem Somos)
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