quarta-feira, 9 de abril de 2014

O MUNDO NAS MÃOS DAS MULHERES

Profissões exclusivamente masculinas estão abrindo espaço para o sexo frágil (frágil?). 
Mulheres dirigem ônibus, caminhões, tratores e aviões. Está comprovado estatisticamente que são mais cuidadosas e se envolvem menos em acidentes, pois não costumam dirigir embriagadas e sabem que transportam “cargas preciosas” como bebês e crianças maiores nos seus carros.
Estão cada vez mais envolvidas na política. São advogadas, juízas, médicas, e mesmo trabalhando em dois turnos, em casa e no trabalho, não deixam nada a desejar, ao contrario, se mostram mais sensíveis, mais compreensivas, menos egoístas e mais éticas. O instinto materno nelas é muito forte e costuma aflorar nos julgamentos. Não perdem jamais a capacidade de se indignar.
Mulheres conseguem cuidar da casa, do marido, das crianças, das plantas, do gato, do cachorro,  sem deixar de cultivar as amizades, trabalhar fora e ainda reservar um lugar na agenda lotada para cuidar do visual e ficarem lindas, sem perder o glamour. Isso não é fantástico?
Nas prisões, o número de mulheres é sempre bem abaixo do contingente masculino.
Crimes passionais, pedofilia, estupro e maus tratos a crianças e animais, sempre são liderados por indivíduos do sexo masculino.
Que estes dados não acirrem uma “guerra” entre os sexos, apenas servem para demonstrar que a mulher pode exercer qualquer cargo com inteligência e capacidade.
Geralmente as mulheres são mais generosas, mais misericordiosas e detestam injustiças. Acostumadas a botar ordem na casa, transportam esse dom ao trabalho. Também habituadas a administrar o orçamento doméstico, fazendo o salário render até o último centavo, saem-se muito bem nesse quesito quando têm que reger uma cidade ou um país.
Mas acredito mesmo, que o mundo tenha que ser governado em dupla, mulheres e homens de mãos dadas, caminhando lado a lado, se respeitando. Que não haja egoísmo e ambos pensem no coletivo e não em ganhos e vaidades pessoais.
Os esquecidos valores morais e espirituais têm que ser resgatados e enraizados nas crianças desde tenra idade. Só esse resgate trará de volta a honestidade e a vergonha na cara que muitos  perderam, independente de serem homens ou mulheres.
E viva o salto alto, a meia-calça, o rímel e o batom!

Ivana Negri

Ivana Maria França de Negri é escritora e membro da Academia Piracicabana de Letras, Grupo Oficina Literária de Piracicaba e Centro Literário de Piracicaba.

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