quarta-feira, 9 de abril de 2014

DIVINAS

Como escrever sobre a mulher, sendo mulher? Somos tão complexas e simples... Avassaladoras e calmaria... É lógico!!! Depende totalmente do dia. Quando acuadas, o riso e as lágrimas se misturam na face, e isso aborrece o sexo oposto. Somos temperamentais por natureza e, geralmente, traídas pela sensibilidade excessiva. Guerreiras! Brigamos por nossos sonhos. Seguimos o ciclo da lua, apesar da imposição solar do mundo masculino. 
Apaixonadas! Desejamos o beijo raro, o beijo que diga tudo... Que acalme os instintos, ânsias, sofrimentos, insensatez. Um beijo quente, sensual, com gosto de juventude infinita, mas adocicado e rude, maduro. Na medida exata pra se eternizar. Somos mulheres felinas... Em determinado tempo, embarcamos na aventura maternal despertando o sexto sentido. Naturalmente nos tornamos mais lindas, misteriosas, iluminadas e sabias. Doamo-nos por completo, e amamos sem medos, sem limites... Mulheres! Matrizes divinas da criação humana.

Marilene Teubner
Poeta e Ativista Cultural Membro da Casa do Poeta e do Escritor de Jales

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